terça-feira, 31 de maio de 2011

Planetas "flutuantes" podem ser mais comuns que as estrelas.

Astrónomos descobriram uma nova classe de planetas com o tamanho de Júpiter que flutuam sozinhos na escuridão do espaço, longe da luz de uma estrela. A equipa acredita que estes mundos solitários foram provavelmente expelidos a partir de sistemas planetários em desenvolvimento.

A descoberta tem por base uma investigação japonesa e neozelandesa, que estudou o centro da Via Láctea durante 2006 e 2007, revelando evidências de até 10 planetas livres, aproximadamente com a massa de Júpiter. Os corpos isolados, também conhecidos como planetas órfãos, são difíceis de avistar, e têm permanecido indetectáveis até agora. Os planetas recém-descobertos estão localizados a uma distância média aproximada que varia entre os 10.000 e 20.000 anos-luz.

"Embora a existência de planetas flutuantes já tivesse sido prevista, foram agora finalmente detectados, o que tem grandes implicações para a formação planetária e para os modelos de evolução estelar," afirma Mario Perez, cientista do programa de exoplanetas na sede da NASA em Washington.

A descoberta indica que existem muitos planetas flutuantes com a massa de Júpiter que não podem ser observados. A equipa estima que existam cerca de duas vezes mais planetas deste género que estrelas na Galáxia. Em adição, pensa-se que estes mundos sejam pelo menos tão comuns como os planetas que orbitam estrelas. Esta soma totaliza biliões de planetas solitários, só na nossa Via Láctea.

"O nosso estudo é um pouco parecido com os censos," afirma David Bennett, co-autor do estudo, da NASA, do NSF (National Science Foundation) e da Universidade de Notre Dame em South Bend, Indiana, USA. "Estudámos uma amostra da Galáxia, e com base nestes dados, pudemos estimar os números na Via Láctea."

Resto da notícia aqui

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pesquisa SETI aponta radiotelescópio para planetas tipo-Terra


Dado que o telescópio Kepler, da NASA, já identificou 1235 possíveis planetas em volta de estrelas da nossa galáxia, astrónomos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, EUA, estão a apontar um radiotelescópio aos exoplanetas mais semelhantes à Terra, na tentativa de detectar sinais de uma civilização avançada.
A pesquisa teve início no dia 8 de Maio, quando Robert C. Byrd Green Bank Telescope, o maior radiotelescópio móvel do mundo, dedicou uma hora a oito estrelas com possíveis planetas em seu torno. A pesquisa prosseguirá, até obterem dados relativos a 86 planetas do tipo da Terra. Aí, começarão a fazer uma análise superficial dos mesmos e, posteriormente, daqui a cerca de dois meses, pedirão a cerca de 1 milhão de utilizadores dedicados do programa SETI@home para levar a cabo uma análise mais detalhada nos seus computadores pessoais.



Telescópio Robert C. Byrd, em Green Bank, Virgínia do Oeste
Crédito: NRAO


Sugiro que leiam a seguinte notícia, para mais pormenores da investigação, no link:
http://newscenter.berkeley.edu/2011/05/13/uc-berkeley-seti-survey-focuses-on-kepler%E2%80%99s-top-earth-like-planets/