sábado, 30 de abril de 2011

Gama Ray Burst - Quando um buraco negro "engole uma estrela"




Os vários telescópios da Nasa (Observatório Swift; o Telescópio Espacial Hubble e o Observatório de raios-X) unem forças para observar uma explosão de raios-gama de tal grau que se consta nunca antes se ter visto algo tão brilhante, duradouro e variável na história da astronomia.
Apesar da investigação ainda não ter acabado, os astrónomos dizem que esta invulgar explosão ocorreu quando uma estrela passou demasiado perto do buraco negro central da sua galáxia. As intensas forças deste buraco negro destruiram a estrela, e o gás dela continuou a "cair" para este. De acordo com esta hipótese, a rotação do buraco negro formou um facto efluente ao longo do seu eixo de rotação originando uma poderosa explosão de raios-gama e raios-X, sendo vista, se esse jacto estiver apontado na nossa direcção.
A maioria das galáxias, incluindo a nossa, contém um buraco negro central com milhões de vezes a massa do Sol, sendo que os buracos negros das galáxias maiores podem ser mil vezes maiores. A estrela que passou por lá, provavelmente foi vítima de um buraco negro com menos massa que o da Via Láctea, que tem uma massa de 4 milhões de Sóis.
Os astrónomos já tinham detectado estrelas perturbadas por buracos negros supermassivos, mas nunca nenhuma tinha mostrado o brilho em raios-X e a variabilidade observada nesta explosão, onde a fonte aumentou de brilho repetidamente (desde 3 de Abril que o brilho tem aumentado). A melhor explicação actual para este aumento de brilho é que estamos a olhar directamente para o jacto de "luz". Este aumento de brilho, chamado de radiante relativista, ocorre quando a matéria, ao mover-se perto da velocidade da luz, é vista quase de frente e permite-nos observar detalhes e obter mais informações que de outro modo perderíamos.



Para mais informações entra nestes sites:
-http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/04/8_grb_110328a.htm

-http://swift.gsfc.nasa.gov/docs/swift/swiftsc.html

Orgulho Português!


No início dos anos 70, duas sondas, Pioneer (Pioneer 10 e Pioneer 11) foram lançadas pela NASA para o Sistema Solar. Pioneer 10 (P-10) alcança Jupíter apenas 4 meses após o seu lançamento enquanto que Pioneer 11 (P-11) demora mais 3 meses do que a P-10, dirigindo-se depois a Saturno. Em 1979, os seus dias de visionamento de planetas acabaram. No entanto, mesmo encontrando-se á deriva no Espaço, continuaram a transmitir informações para a Terra, tais como as suas posições e dados científicos.
Foi aí que os cientistas repararam que algo não estava certo: nenhuma das duas sondas estava tão longe quanto originalmente planeado. Quase que parecia que existia uma força desconhecida que puxava o satélite para o Sol.
Esta é a "Anomalia Pioneer" que durante muitos anos foi estudada por teóriocos á volta do mundo sendo que muitas justificiações desta anomalia estavam focados nos erros de medição. fugas de combustível ou em algumas propriedades não antecipadas da sonda, entre todas as razões encontravam-se algumas tanto extremamente extravagantes como outras irrefutavelmente simples.
Cinco anos atrás, após a recolha dos antigos dados de posições para a reconstrucção da trajectória das sondas, Salva Turyshev anunciou que parte da força (não a totalidade) retardante que influenciava as sondas era devida a calor que irradiava desigualmente da sonda.
Hoje, quatro físicos portugueses liderados por Frederico Francisco estudaram em detalhe como é que as Pioneer irradiavam o seu calor usando uma técnica conhecida como sombreamento Phong.
A equipa descobriu que o calor residual de cada um dos compartimentos principais da sonda é reflectido pela antena paraboidal que sempre se encontrava apontada na direcção do Sol e da Terra. No entanto, apesar da pequena força que resulta das reflexões de calor coincide rigorosamente com os valores de desaleração observados das Pioneer, a quantidade deste calor reflectido ainda é incerto.


Para mais informações, veja este site: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/04/5_anomalia_pioneer.htm

Titã...oceânica?



Sete anos de vigia constante pela sonda Cassini, que se encontrava na órbita de Saturno, levou a uma grande recolha de dados que mudaram maneira como encaramos este planeta e as suas luas. No entanto, o assunto mais falado ultimamente é referente á maior lua de Saturno, Titã, devido não só à sua meteorologia, mas também devido á sua completamente densa atmosfera que dificulta o estudo da superfície deste satélite natural. A Titã, tal como a nossa Lua, possui uma órbita similar em que mostra sempre a mesma face ao longo do seu trajecto.

Os dados recolhidos pela Cassini permitiram aos investigadores calcular o momento de inércia de Titã, o que por sua vez revelou algo de interessante: os resultados obtidos só são lógicos e correctos se for admitida a possibilidade de que o corpo sólido é mais denso perto da superfície do que no seu centro, o que não bate certo, tendo em conta o que sabemos acerca da formação dos planetas e satélites.
Rose-Marie Baland e os seus colegas do Observatório Real da Bélgica em Bruxelas formularam uma hipótese em que Titã não é sólido. O estudo deles para determinar se um modelo líquido é compatível com o modelo de inércia medido, teve como base a assumpção da presença de um oceano de água líquida por baixo da camada de gelo deste satélite.
No entanto, a química do oceano, factor importante no cálculo da sua porfundidade e da espessura da camada de gelo da superfície de Titã, sofre vários "ataques" por vários cientistas, em que por um lado admite-se que o oceano deve de ser constituido por água enquanto que outros assumem que o oceano é constituído por metano, já que este satélite possui enormes quantidades deste hidrocarbonato que é rapidamente quebrado pela luz solar, o que por sua vez implica o desaparecimento deste composto há muito. Porém, isto não se verifica já que Titã continua a possuir grandes quantidades de metano. Aqui entra então a possibilidade deste satélite possuir um reservatório/oceano de metano no seu interior.
Titã é realmente um satélite realmente interessante e desconhecido! Afinal ainda temos imensas coisas por descobrir aqui no nosso Sistema Solar.


Para mais informações sobre este assunto deixo-vos este endereço: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2011/04/19_tita_oceano.htm

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Olá! Deixo-vos aqui um vídeo que vos mostra a impotancia da astronomia.
Espero que gostem

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Telescópio registou a música das estrelas

As estrelas também cantam. Não exactamente um canto – mas um murmúrio, um assobio provocado pela sua vibração natural, tal como um instrumento musical. Estes sons (ou antes, a frequência a que as estrelas vibram) foram captados pela missão Kepler, da NASA, na sua busca de planetas para lá do Sistema Solar, e um grupo de cientistas ingleses publicou um artigo na revista Science sobre o tema.


As oscilações suaves das estrelas são a manifestação visível das ondas sonoras que há no seu interior. Quanto maior a estrela, mais grave é o som emitido. A música das estrelas permite não só saber mais sobre o seu tamanho, mas também sobre a sua estrutura e a sua composição interior, algo que com os métodos tradicionais utilizados para estudar as estrelas não era possível de determinar.





























Para quem deseja ouvir estes murmúrios que se produzem infinitamente no espaço, cliquem aqui




Fontes:

http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1144995.html
http://www.redorbit.com/news/space/1999668/kepler_helps_listen_to_the_music_of_the_stars/